Ó meu costume afano
de tirar-lhe os sujos panos
da coberta vã ferida.
Meus ossos são iodo
no turbo de um teu outro
em ofício de rapariga.
Ó dias e noites já idas,
não esqueças-te das minhas
oferendas mal dadas,
dos meus dízimos em centavos,
das orações que te pago
pra poderes cumpri-las.
Ó coice que me quebras,
ó foice que me verga
aos corações engavetados,
por que me pões nu
no alheismo deste u
noutro gozo apergaminhado?
Ó poros que me unem
à vagina, à um hímen,
fechando-me ao desprazer,
conquanto em minha pátria
inexiste a tal Pasárgada
deste irredutível Ser.
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